E ENTÃO, QUE QUEREIS?
Fiz ranger as folhas de jornal
Abrindo-lhes as pálpebras piscantes.
E logo
De cada fronteira distante
Subiu um cheiro de pólvora
Perseguindo-me até em casa.
Nestes últimos vinte anos
Nada de novo há
No rugir das tempestades
Não estamos alegres,
É certo,
Mas também por que razão
Haveríamos de ficar tristes?
O mar da história
É agitado.
As ameaças
E as guerras
Havemos de atravessá-las.
Rompê-las ao meio,
Cortando-as
Como uma quilha corta
As ondas.
1927
— Vladimir Maiakóvski, o Poeta da Revolução.
Tradução de E. Carrera Guerra, 1987.
Fiz ranger as folhas de jornal
Abrindo-lhes as pálpebras piscantes.
E logo
De cada fronteira distante
Subiu um cheiro de pólvora
Perseguindo-me até em casa.
Nestes últimos vinte anos
Nada de novo há
No rugir das tempestades
Não estamos alegres,
É certo,
Mas também por que razão
Haveríamos de ficar tristes?
O mar da história
É agitado.
As ameaças
E as guerras
Havemos de atravessá-las.
Rompê-las ao meio,
Cortando-as
Como uma quilha corta
As ondas.
1927
— Vladimir Maiakóvski, o Poeta da Revolução.
Tradução de E. Carrera Guerra, 1987.
НУ, ЧТО Ж!
Раскрыл я
с тихим шорохом
глаза страниц...
И потянуло
порохом
от всех границ.
Не вновь,
которым за́ двадцать,
в грозе расти.
Нам не с чего
радоваться,
но нечего
грустить.
Бурна вода истории.
Угрозы
и войну
мы взрежем
на просторе,
как режет
киль волну.
[1927]
Esse poema, invade meus pensamentos diariamente.
ResponderExcluirEstou tentando encontrar um livro online, no original em russo, mas não encontro...poderia me ajudar?
ResponderExcluirQue livro seria?
ExcluirEm que livro encontra-se este poema?
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